Acusado de matar homem em situação de rua que tentou vender paçoca a criança em SC é condenado a 14 anos de prisão

  • 27/06/2024
(Foto: Reprodução)
Defesa do réu diz que vai recorrer. Em novembro de 2023, acusado matou vendedor a facadas em frente a um supermercado em Blumenau. Cena de homem atacando pessoa em situação de rua em Blumenau Reprodução Gleidson Tiago da Cruz foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado em júri popular por matar a facadas Giovane Ferreira da Silva de Oliveira, de 29 anos, em frente a um supermercado em Blumenau, no Vale do Itajaí. O julgamento ocorreu na quarta-feira (26) e durou 10 horas. O assassinato ocorreu em 3 de novembro de 2023. Giovane, que estava em situação de rua, foi morto após tentar vender uma paçoca à filha do acusado. A defesa de Gleidson disse que vai recorrer (leia mais abaixo). ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp O réu foi condenado por homicídio, com as qualificadoras de motivo fútil e recurso que tornou impossível a defesa da vítima, confirmou o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que fez a acusação. Ele está preso desde o dia do assassinato e não poderá recorrer em liberdade. A Justiça entendeu que a soltura dele representaria perigo ao convívio social. Júri popular O julgamento começou às 9h. Na parte da manhã, foram ouvidas cinco testemunhas e o réu. A parte da tarde foi reservada aos debates da acusação e defesa. Estiveram presentes no júri o pai, a mãe, os sete irmãos e parte dos sobrinhos da vítima, conforme o MPSC. Segundo uma das irmãs de Giovane, ele trabalhava como auxiliar de limpeza em uma empresa de asseio e conservação. Como era usuário de drogas abandonou o emprego, optando por viver nas ruas, vendendo doces, e algumas vezes voltava para a casa da família. O MPSC disse estar satisfeito com o resultado, mas pode recorrer. "Acho que cabe recurso. Eu vou conversar com as minhas colegas aqui, mas acredito que é possível recrudescer essa pena sim", declarou o promotor de justiça Carlos Alberto da Silva Galdino. "Um julgamento difícil. Foram várias teses bastante difíceis de enfrentar ao longo dos debates, que foram acalorados. Mas acredito que conseguimos afastar todas. Claro que ainda é possível aumentar a pena, como eu disse, mas ainda vamos conversar", completou. A advogada da família de Giovane, Maria Cecilia Seraphim, também se manifestou após o julgamento. "O júri foi um pouco difícil porque a defesa tentou culpabilizar a vítima pela própria morte. Então, por isso foi muito difícil para a família, choraram muito durante o julgamento. O Giovane não vai voltar, mas ficaram contentes que a justiça foi feita. Os jurados decidiram exatamente de acordo com o pedido da acusação. Então agora o que a família quer é seguir a vida". O que diz a defesa do réu A defesa do acusado é feita pelo advogado Rodolfo Warmeling. "Esse recurso será feito agora para discutir uma decisão técnica e pontual de uma qualificadora, haja vista que a pena ficou realmente no mínimo legal". O advogado disse também que o crime aconteceu por ameaças da vítima ao acusado. "A motivação do fato, esse triste desfecho, ela não é motivada pela venda ou oferta de um doce, mas, sim, por todo um enredo construído anteriormente, demonstrado pela vítima, que era uma pessoa em situação de rua que conhecia muito bem a rotina do autor dos fatos. E a motivação desse delito sai a partir de graves e sérias ameaças da integridade física não só do Gleidson, mas também de sua família". Denúncia Em 3 de novembro do ano passado, por volta das 18h, o réu saía de um supermercado no bairro Victor Konder e abordou o vendedor na calçada do estabelecimento. De acordo com a denúncia do MPSC, o assassinato foi cometido porque Giovane ofereceu à filha do acusado a paçoca que vendia, atitude que desagradou o réu. Houve uma discussão e o condenado golpeou a cabeça do vendedor com uma haste de metal. Em seguida, o réu voltou para casa, próxima ao supermercado. Depois de sete minutos, voltou ao estabelecimento armado com uma faca, escondida em um carrinho de compras. Na presença da própria filha, ele partiu para cima do vendedor, golpeando-o com facadas, que atingiram a cabeça e as costas da vítima, que caiu no chão. Mesmo ferido, o vendedor se levantou e correu para dentro do supermercado. Porém, foi perseguido pelo réu, que continuou as agressões com a faca. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

FONTE: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2024/06/27/acusado-matar-vendendor-pacoca-supermercado-blumenau-14-anos-prisao.ghtml


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